A recente partida do Papa Francisco nos deixa com a força de um legado que anseia por justiça e cuidado com o planeta. Sua voz, sempre presente na defesa dos mais vulneráveis, dos marginalizados, dos que carregam o peso da desigualdade e da crise climática, se entrelaça com os debates sobre ESG (Ambiental, Social e Governança) e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), como um chamado urgente à ação.

Quando fazemos um corte para a Campanha da Fraternidade, uma iniciativa anual da Igreja Católica no Brasil, ganha-se ainda mais relevância. Realizada durante o período da Quaresma e promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde 1964, a Campanha da Fraternidade tem como objetivo principal despertar o espírito comunitário e cristão, comprometendo os fiéis e a sociedade na busca do bem comum. A cada ano, ela aborda um tema específico, relevante para a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução para os problemas identificados. Além da reflexão e do debate, a Campanha resulta na Coleta Nacional da Solidariedade, cujos recursos financiam projetos sociais em todo o país.

Em 2025, a Campanha da Fraternidade nos convida a continuar essa jornada, com o tema Fraternidade e Ecologia Integral, a tecer um futuro onde a fé e a responsabilidade se encontram, onde o cuidado com o planeta se torna um compromisso coletivo. A mensagem é clara e ressoa em cada canto do mundo: a sustentabilidade não é apenas uma questão de empresas e governos, mas um chamado para cada um de nós, para cada comunidade, para cada um que vibra em busca de um mundo mais justo.

Em Ouro Preto, durante a Semana Santa, presenciei a confecção dos tradicionais tapetes devocionais, uma expressão de devoção e beleza. Entre os desenhos coloridos, um me tocou profundamente: um tapete que reproduzia os ODS da ONU.

Essa imagem, tão simples e tão profunda, me fez pensar na dimensão dos ODS e do ESG. Eles não são apenas metas abstratas, números em um relatório, mas um mapa para o futuro, onde a justiça social se torna realidade, onde a igualdade não é um sonho distante, mas um direito de todos. E a adesão das igrejas, com sua capacidade de mobilizar e inspirar, é fundamental para que essa jornada se torne um caminho coletivo, uma trilha que seguimos juntos.

Os ODS, com sua abrangência e interconexão, nos mostram que a sustentabilidade vai além do verde das florestas e do azul dos oceanos. Ela se entrelaça com a fome que castiga, com a falta de educação e saúde de qualidade. E o ESG, com seus pilares de responsabilidade ambiental, social e governança, oferece um caminho concreto, um guia para que empresas e organizações trilhem essa jornada com ética e transparência.

Na Quê Projeto, acreditamos e propomos projetos onde a cultura, a educação, o social e a arte podem ser ferramentas poderosas para promover a conscientização sobre os ODS’s e o ESG. Acreditamos na força da narrativa, na capacidade da cultura e do social em tocar corações e mentes para despertar a consciência e inspirar a ação (e o investimento).

Que a arte, a cultura, a fé e a ação se unam na construção de um futuro mais justo, sustentável e fraterno para todos.

Eu sou Luciana Rodrigues, publicitária, gestora de projetos culturais e socioambientais, membro da comunidade #ESGpraJÁ 

Até o próximo post! 🙂

Um QUÊ a mais em projetos culturais, socioambientais e gastronômicos.

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